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8 de fev. de 2009

Luso já admite Eletrobrás na camisa do Vasco só em abril

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O Vasco ainda pode ficar quase dois meses sem o patrocínio da Eletrobrás na camisa e a verba da estatal no bolso. A assinatura prometida para fevereiro pode acontecer apenas no fim de março. É o que reconhece o vice-presidente geral do clube, Luso Soares da Costa. Ele alerta para a urgência de quitar uma dívida emergencial de mais de R$5 milhões para o clube obter as certidões necessárias para a assinatura do contrato de R$14 milhões por cada um dos quatro anos previstos. Se o prazo não for cumprido e o patrocínio atrasar, o planejamento para investimentos na Série B será afetado. O atraso de salários e falta de verba até para obras simples no Vasco-Barra também vão se agravar.

O assunto causa grande preocupação interna e há uma mobilização para que seja feito um almoço com beneméritos e empresários que possam colaborar, mesmo que seja em forma de empréstimo. Isso já ocorreu uma vez, mas não evoluiu. Uma das soluções poderia ser a Associação de Amigos do Vasco (AAV), grupo de juristas e empresários dispostos a liquidar o que puderem da dívida do clube. Porém, o presidente da associação, Isac Zagury, garantiu no dia da fundação que esta questão seria resolvida pelo Vasco. A venda de direitos sobre jogadores pode ser inevitável.

— Há outras medidas e algumas demoram um pouco. Por isso, pode acontecer de colocarmos o patrocínio na camisa somente em abril mesmo — admitiu o vice geral.

Luso explicou que a reunião do Conselho Deliberativo é no fim do mês. Se o clube não conseguir as certidões até lá, o contrato não poderá ser submetido à aprovação obrigatória. Isso só aconteceria então no fim de março. Para amenizar o efeito do atraso, já se conversa sobre pagamento semestral no primeiro ano de patrocínio, sendo 50% (R$7 milhões) no ato da assinatura e o restante em seis meses.

— Sem assinatura, não podemos colocar o patrocínio na camisa — disse Luso, descartando repetir o que foi feito no rival Flamengo em relação à Petrobras (em 2007, o clube estampou o patrocínio durante todo o ano, sem assinar o contrato pelo mesmo motivo: falta de certidões).

Aluguel em pauta

O dirigente explica que o clube negocia em diversas frentes para conseguir os R$5 milhões. Luso fará também a negociação com o proprietário do Vasco-Barra, Silas Pinheiro. O clube deve 29 meses de aluguel, em montante superior a R$2,3 milhões.

— A situação é crítica. Vou ver o que ainda pode ser feito — disse Luso, referindo-se à ação de despejo impetrada pelo proprietário.

Fonte: Extra (Ed. 06/02/2009)

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