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6 de fev. de 2009

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PAI SANTANA
Patrimônio eterno do Vasco


Pai Santana, massagista do Vasco
Figura simpática, sorridente e presença constante em São Januário até hoje em dia. Há quem diga que o bom homem é um misto de bruxo, figura paternal, conselheiro daqueles que o procuram. Adjetivos não lhe faltam e histórias muito menos.

Há meio século no Vasco, Santana acompanhou o surgimento e as conquistas de várias gerações. Iniciou a sua carreira gloriosa no início dos anos 50, como lutador de boxe.


Santana no começo de carreira
Em 1954 fez a sua estréia como massagista do futebol profissional em um jogo contra o Bonsucesso.

Excelente contador de "causos" essa figura incrível já aprontou inúmeras confusões em nome do seu amor à cruz de malta, chegando até a interferir em resultados de jogos com "seus poderes".

Entre os seus "causos" famosos tem o de 1974. O Vasco disputava um jogo que o levaria às finais do Brasileiro contra o Cruzeiro no Mineirão. "Uma senhora me disse que, se eu colocasse 3 ovos no campo, o Vasco ia mudar o placar. Coloquei os ovos, mas no meio da confusão, o Pérez, que era um jogador importante na nossa equipe, escorregou neles e me disse. Pai, tinha 3 ovos no campo, escorreguei neles e torci o meu pé. No lugar dele entrou o Jailson, que meteu um gol logo de cara. Com esse resultado ficamos muito bem e voltamos a pegar o Cruzeiro na final, só que no Maracanã".

Santana já desceu de helicóptero lá dentro da Gávea para botar despacho no campo.

No início da década de 90
Pai Santana fez amizades maravilhosas no Vasco. Viveu toda a história do goleirão Barbosa. "Um belo dia ele se machucou, tinha quebrado a perna e estávamos sem goleiro reserva. O Vasco estava jogando no Maracanã, quando o Carlos Alberto, que jogava na categoria de baixo foi chamado nas arquibancadas para compor a equipe" Santana viu também o craque Roberto Dinamite batendo bola na escolinha do infantil até se tornar o maior ídolo vascaíno.

Chegou a dirigir o time do Vasco ganhando em 1974 um torneio em Curitiba, pois o técnico e seu auxiliar tiveram que retornar rapidamente ao Rio, antes mesmo do primeiro jogo. Santana assumiu e ganhou o título, mas falou após a conquista "nunca mais na minha vida quero ser treinador!".

Santana afirma que o dia a dia no Vasco o faz chorar de alegria. Considera São Januário uma cidade, dado o número de modalidades que o Clube compete. "Eu nunca ouvi falar em um clube que ofereça apartamento para seus atletas, aqui tem!", arremata a doce e simples figura.

Santana conta que há alguns anos esteve muito mal e os jogadores saíam do Clube para ficar ficar com ele no hospital. "Numa época em que ninguém se preocupa com ninguém, uma organização por sua causa, apavora", disse Santana.

O grande Pai Santana afirma que quando entra em campo saúda a torcida maravilhosa que sempre grita o seu nome. Para corresponder a esse amor passou a colocar a bandeira do Vasco no chão e beijá-la. E finaliza; "Não há dinheiro no mundo que pague este amor. Eu nem sou atleta e eles gritam o meu nome. Quando eu saio à pé, sou parado e dou autógrafo".

Pai Santana, misto de bruxo, pai, conselheiro e patrimônio eterno do Club de Regatas Vasco da Gama.

FONTE: SITE OFICIAL

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